Pois é, senhores!
A Coréia do Norte domina os noticiários com os recentes testes nucleares por ela realizada com mísseis de longo alcance preocupando, assim, as grandes potências mundiais.
O que se deve ter em mente é que a Coréia do Norte é um dos remanescentes da ordem da Guerra Fria. Fundada em 1948 a Nação norte coreana se formou como sendo um país de influência socialista. Isso causou uma ruptura na península coreana e levou à Guerra da Coréia em 1950 pondo em definitivo uma divisão política-ideológica entre Coréia do Norte, área de influência socialista, e Coréia do Sul, área de influência capitalista.
O Socialismo coreano é bastante singular e pode-se dizer até dinástico. A sucessão de presidentes não se deu por voto direto nem por aclamação de um parlamento. Com a morte de Kim Il-Sung, fundador e líder nacional do país, em 1994, o sucessor na liderança norte coreana foi seu filho Kim Jong-il que, após alguns incidentes que evidenciaram uma saúde debilitada,
apontou que seu filho está próximo de sucedê-lo na presidência do país.
O sucesso nos testes nucleares colocam a Coréia do Norte no grupo das potências nucleares, o que, evidentemente, causa temor nas potências ocidentais, sobretudo os EUA. Todavia, a Coréia do Norte adentra o universo de armas de destruição em massa afim de se proteger e também mostrar a sua força militar dentro da Geopolítica da Asia.
Atente-se que o país é aliado da China, outra potência nuclear, e isso causa mais temor nos países que enxergam o crescimento econômico-militar chinês como uma ameaça à ordem vigente. Kim Jong-il já declarou que não cessará os testes nucleares e anuncia que continuará a fazer o enriquecimento de plutônio avançando as pesquisas para a utilização do urânio.
Se isso realmente ocorrer, a Coréia do Norte ainda ocupará os noticiários por um bom período, já que acontecimentos no campo militar alteram as relações de poder e arregalam os olhos das superpotências para uma possível ameaça aos seus interesses.
terça-feira, 16 de junho de 2009
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